Parlamentar pede que prefeitura demarque local onde contêineres devem ficar
Na sessão legislativa realizada na manhã desta sexta-feira (4), o vereador Ita (Cidadania) apresentou requerimento solicitando que a Prefeitura de Votorantim faça a devida marcação de onde os contêineres de lixo devem permanecer, como já ocorre em Sorocaba. Atualmente, esses contentores não têm lugar fixo, seja próximo à calçada ou canteiros de ruas e avenidas.
Ita considera importante esta ação do Poder Público para que a população possa ser disciplinada. “Com a marcação no solo, todos vão saber, inclusive os coletores, que o container deve permanecer naquele determinado local”, justifica. “Hoje, o que vemos são contêineres espalhados.”
O vereador conta que tem recebido diversas reclamações de que muitos contentores, além de sumirem dos seus devidos lugares, ainda são tirados do bairro onde deveriam estar. “Por isso, essa demarcação é importante até para que a prefeitura tenha um controle.”
Conscientização
O requerimento de Ita foi aprovado por unanimidade. Alguns colegas parlamentares, inclusive, sugerem que a Administração Municipal promova campanhas de conscientização e educação com a finalidade de orientar sobre o real e bom uso dos contêineres, entre eles Rogério Lima (PP) e Thiago Schiming (PSDB).
Zelão Pereira (PT), por exemplo, ressalta que também recebe diversas reclamações e que o assunto deve continuar sendo debatido. “A prefeitura precisa definir ainda um espaço de distância entre um e outro”, diz. “Esse estudo ajuda a saber a real necessidade que cada via tem de receber um container.”
Vereador e presidente da Câmara, Zelão defende desconto de imposto de IPTU ou algum benefício para o munícipe que autorizar a implantação do contentor em frente a sua residência. “Container de lixo é igual a lombada: todo mundo quer, mas ninguém quer na frente da casa”, acrescenta Mauro dos Materiais (PTB).
Cirineu Barbosa (PMN) alerta para o uso indevido dos contentores. Conforme ele, em muitos são despejados restos de materiais de construção, móveis, entulhos, sucatas e até animais mortos. “Daí a necessidade de o Poder Público promover esta campanha de conscientização”, conclui.