Vereador Cesar Silva questiona falta de desassoreamento no Rio Sorocaba
Saber da Prefeitura de Votorantim por qual motivo não foi adotado até o momento na cidade, um plano específico de dragagem para o Rio Sorocaba, ação essa que considere a limpeza preventiva do leito do rio antes do período de chuvas intensas. Esse foi o tema do requerimento de autoria do vereador Cesar Silva (CIDADANIA) aprovado na sessão ordinária da Câmara Municipal, desta terça-feira (25).
“Todos nós sabemos que nesses dias chuvosos, aumentam os bancos de areia no leito do rio e isso acaba sendo preocupante, pois contribui para possíveis alagamentos”, ressaltou o vereador ao fazer o uso da tribuna.
O parlamentar destaca ainda que nesses períodos, é histórico um aumento significativo no volume de água no Rio Sorocaba, e, por consequência, os riscos de alagamentos em áreas urbanas.
Ainda de acordo com Cesar Silva, a falta de manutenção e dragagem regular do rio pode levar ao acúmulo de sedimentos, detritos e materiais que reduzem a capacidade de escoamento das águas pluviais, aumentando ainda mais os riscos de inundações.
Conforme o parlamentar, há dragas flutuantes específicas para a realização desse tipo de trabalho, equipadas para a remoção eficiente de sedimentos e detritos do leito do rio, contribuindo para a redução do risco de enchentes. Dessa forma a necessidade de adotar medidas preventivas para minimizar os impactos das chuvas sazonais e proteger a segurança dos cidadãos e a infraestrutura da cidade.
Tendo em vista a importância de se priorizar medidas preventivas em relação aos alagamentos, a fim de se evitar prejuízos materiais, e, principalmente, proteger a segurança e o bem-estar da população, conforme as melhores práticas de gestão ambiental para o desassoreamento dos rios e gerenciamento de riscos, o vereador ainda questiona: Além da dragagem preventiva, o município realizou monitoramento contínuo das condições do Rio Sorocaba? Há um programa de manutenção regular para garantir o bom fluxo das águas e prevenir obstruções?
O vereador também questiona se além das ações de dragagem, o município possui um plano de contingência para lidar com situações de enchentes e como estão estruturados os esforços para a gestão de crises relacionadas a alagamentos e desastres naturais.